segunda-feira, 2 de março de 2015

Boa ursa, boa queca. Ou a história da ursinha lavanda

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Não sei se já vos disse, quanto entesado me sinto por estar de volta!!!!

Bem, mas não nos alonguemos em mais festejos fúteis, porque tudo o que é demais é demasiado. Até no sexo tântrico, quando passa demasiado tempo a coisa brocha.
As leitoras tesudas e fashionistas (e alguns leitores mais abixanados), deverão ter reparado num dos grandes musts desta estação: os casacos de pêlo!

E agora estão todos a perguntar-se, então mais ai o caralho, isto é um blog de foda ou um dos quinhentos blogs pipoca-não-sei-o-quê que por aí pululam na blogocoisa?
Isto é um blogui fóda mêismo, cômo si dgiz nú Brasiú!

E também não comecem já a ir buscar os apetrechos sexuais irrelevantes que compraram à conta das Cinquenta Sombras da Seca (esta é conversa para outro dia) para me açoitarem, que eu jorro já tudo cá para fora.

Um destes dias desloquei-me até ao Bairro Alto, maravilhoso território de caça de potrancas estrangeiras. Vesti-me com o meu melhor outfit de explorador da savana urbana, ou seja, leather jacket, blue jeans & white shirt. Estava animado aquilo, embora não tanto como em noites anteriores. Fui sozinho. Sim, gosto de executar as artes da caça à crica sem demais distracções.
Um bar, um Martini Rosso. Uma primeira vista de olhos pela arena. Uma despedida de solteira num dos cantos da sala, com uma noiva feia muito bêbada e umas amigas mastronças menos bêbadas, mas mais feias ainda. Alguns grupinhos de potrancas aqui e além, mas nada que valesse o esforço de colocar todos o músculos do meu corpo em tensão, para lançar-me na alucinante perseguição.
Fui-me embora, passei à porta de alguns bares, com magotes de gente à porta, tudo gente extremamente bêbada. Perguntei-me se aqueles tipos que para ali estavam de copo na mão, a esforçarem-se para se manterem em equilíbrio em cima das duas pernas, conseguiriam elevar mais tarde a terceira, na utilização suprema do seu membro em prole da satisfação das tesudas (umas mais outras menos, é certo), que os acompanhavam. Então esta gente não sabe, que álcool a mais afoga o motor, caralho?!

Bem, mas lá me decidi a entrar num outro bar, com uma música não muito alta. Nunca entro em locais com música demasiado alta, já que isso dificulta a comunicação verbal, antes de ser possível a comunicação dos corpos. Antes de escrutinar mais aquele ambiente, pedi um novo Martini. Mais uma despedida de solteira. Não, esperem, no outro canto havia outra! Ai o caralho, mas anda tudo com vontade de se amarrar!? Fiquei ali, pelo balcão a examinar cada uma das opções e fixei o meu olhar numa das despedidas de solteira. A noiva era bonita. Entre as amigas, também havia bons espécimes.
Foda-se! Mas quem foi o filho da puta que me fez entornar o Martini para cima da camisa? Viro-me, com o meu melhor ar ameaçador (quer dizer, mais ou menos) e dou de caras com a ursinha lavanda!

Ai, desculpe! - dizia a ursinha! – Ai que não tinha intenção! Ai e agora?!

Entretanto, enquanto ela se desculpava eu estava perdido em toda aquela nuvem de penugem lavanda que ali estava à minha frente. Quando finalmente, consegui que os meus olhos transpusessem aquela barreira cromática, consegui vislumbrar uma bela potranca, de porte elegante, crina bem escovada e luzidia, de um negro azeitona que contrastava fortemente com a brancura da sua pele alva. Por baixo do casaco apenas uma blusa de seda branca, aberta no ponto certo, de forma a manter a curiosidade em alta. E, como deverão calcular, em alta ficou também o meu Zezinho, antevendo a maravilhosa crica que poderia vir a explorar.
Bem, lá tranquilizei a moça e fiquei a perceber que estava com as amigas na outra despedida de solteira, no canto oposto da sala. Ah, que às vezes é a presa que encontra o caçador! Disse-lhe que estava tudo bem e ela foi à casa-de-banho. Quando regressou para ir ter com a noiva, segurei-lhe no braço e perguntei-lhe o nome. Disse-mo, sorrindo, o que lhe criou duas covinhas adoráveis nas bochechas. Ofereci-lhe uma bebida, que recusou, pois que tinha de voltar para junto das amigas. Ora foda-se para isto! Ali fiquei mais um bocado. Já era tarde e, não havia naquele bar potranca que igualasse aquela. Era aquela que tinha de montar, caralho! Era naquela que tinha de enterrar o caralho, fazendo-a gemer de prazer e de satisfação até que as suas entranhas gritassem o meu nome: Zé, Zé, Zé, Zé!!!!!!!!!!

Comia-a com os olhos o resto do tempo e não me preocupei minimamente com isso. Ela tentava abstrair-se do facto de estar a ser devorada com o olhar, mas apanhava-a sempre a cair na ratoeira. O animado grupo dirigia-se para a porta e com ele a ursinha lavanda, que eu tinha de possuir! Precipitei-me na sua direcção e enquanto as outras ajeitavam os casacos e o véu da noiva para enfrentarem a frieza das quatro horas da madrugada Lisboeta, toquei-lhe nas costas e perguntei-lhe se não queria ficar mais um pouco. Disse que não, que se ia embora com as amigas, que a noite tinha terminado. Ensaiou a ida, mas voltou a olhar-me nos olhos, disse qualquer coisa à noiva que lhe fez uma cara de ficas-aí-sozinha-com-esse-então-vê-lá-se-não-apareces-amanhã-numa-valeta-qualquer, que quase todas as amigas fizeram questão de reproduzir. Digo quase todas, porque uma olhou para ela com cara de ai-que-inveja-que-eu-tenho-que-devo-ter-em-casa-um-namorado-feio-como-os-trovões. E lá foi a comitiva, deixando comigo a felpuda ursinha lavanda.

Eu sei que querem mais, mas o resto fica para depois!

domingo, 1 de março de 2015

De novo Zé



Há tanto tempo que não me vinha aqui!

Dizem que não é bom voltar aos locais onde fomos felizes, mas o vosso Zé não concorda nada com isso. Quantas vezes já levei o meu Zezinho a revisitar conas já antes exploradas, podendo a nova incursão ser ainda mais prazerosa do que as anteriores!

É o que sinto agora aqui, após todo este tempo de ausência. Não caibo em mim de contentamento, tampouco cabe o Zezinho dentro das minhas calças, tamanho contentamento que sente! Sinto-o pulsar, na ânsia de jorrar toda a experiência acumulada ao longo dos últimos anos.


Resta saber se as leitoras tesudas e os leitores caralhudos continuam havidos pelo saber e sabor sexual…