sexta-feira, 30 de abril de 2010

Armar a tenda

Eu, Zé das Cricas, informo todas as leitoras tesudas e os leitores caralhudos que abomino essa prática neolítica, que são os acampamentos.
Gostam? “Humm, que é tão bom dormir no chão! Ai que é tão bom ir tomar banho em balneários! Ui, o que eu gosto de ouvir a bicheza durante a noite ali mesmo ao lado!”
Conseguiram apanhar-me na esparrela uma única vez, já que eu não quis continuar a criticar esta prática, sem conhecimento de causa. Assim sendo, lá fui eu há uns anos com uns amigos, acampar para um parque de campismo em Albufeira. Ora aí está uma mistura explosiva: “Parque de Campismo” e Albufeira”. Dois ingredientes, por si só potencialmente catastróficos, que uma vez combinados se tornam numa calamidade!
Adiante. Alguns dos meus amigos levaram as namoradas e uma delas levou uma amiga. Fêmea em condições. Assim que lhe pus a vista em cima, pensei logo que o caralho do sacrifício não haveria de ser em vão.
Passada a excitação inicial da antevisão da cona húmida, devido ao esforço hercúleo para armar a puta da tenda de lona que eles levavam, só me apetecia era deitar naquele colchão ranhoso e imaginar que estava num Four Seasons.
Isto, até a fêmea tesuda passar por mim, envergando nada mais do que um biquíni brasileiro. Que delicia ao olhar. Aquela pele morena, aqueles cabelos negros, aqueles olhos castanhos onde a pessoa se podia perder. Aí e, no belíssimo par de mamas que ela exibia com orgulho. Se demorámos uma eternidade a armar a puta da tenda, o meu Zezinho encarregou-se com prontidão, de armar a minha tenda em segundos. Aí, nada a fazer, foi esperar que ele sossegasse.
Passámos o dia todo a trocar olhares. À noite ela disse que estava com sede e que ia a um café ali perto comprar alguma coisa para beber. Fui atrás dela, passado algum tempo, com o mesmo pretexto.
Alcancei-a a meio do caminho e convidei-a a passear na praia. Estava uma bela noite de luar. A fêmea envergava uma saia curtinha, que servia apenas para tapar o reduzido biquíni. Estivemos um bocado na conversa e piropo vai, piropo vem, comecei por lhe beijar o pescoço. Ela arrepiou-se. Tinha cócegas, dizia. Eu insistia, à medida que a sentia estremecer. Algum tempo depois enfiei-lhe a mão por baixo da saia. Estava toda molhada, a potranca. Peguei-lhe ao colo, levei-a para trás de uma duna ali ao lado e foi dar largas à imaginação.
Que foda maravilhosa, caralho! A fêmea assim que me viu de tenda armada, tratou logo de abocanhar a verga. E que bem que ela mamava. Nessa noite, foi começar por uma bela canzana e terminar com um belo frango assado.
Durante esse fim-de-semana, ainda pudemos repetir a dose. Digamos que armar a tenda tem as suas vantagens. Ainda assim, não tem as suficientes para me fazer repetir a experiência. Afinal, as fodas foram boas, mas teriam sido ainda melhores na minha cama, em cima da minha carpete ou num qualquer hotel decente, onde em seguida se pudesse tomar um belo banho…

4 comentários:

Vontade de disse...

Não se pode ter tudo meu amigo. Ao menos valeu pelas quecas.

Zé das Cricas disse...

Vontade,

Foram maravilhosas!

Beijos

Pedro disse...

Boa Zé... continua a dar-lhes de tenda armada!!!

Zé das Cricas disse...

Charmoso,

Tem de ser, não é?

Boas fodas!